“Marta era uma mulher dinâmica e trabalhadora, contemporânea e amiga de Jesus. Muito gostava de acolher bem quem a visitava e a seus irmãos, Lázaro e Maria, em Betânia, sua aldeia. Conforto e hospitalidade eram a sua preocupação e norma de vida.
Recebendo, um dia, Jesus em sua casa, pensou fazer uma ótima refeição para o seus ilustre visitante e para aqueles que o acompanhavam. Trabalho acrescido ao do dia a dia de uma dona de casa! Daí que preocupada e talvez cansada faça esta observação: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude”.
A hospitalidade, uma virtude verdadeiramente importante, na história do Povo Hebreu, era para Marta imprescindível para receber bem seus convidados.
Naquele tempo, quando se recebia alguém, o visitante era cumprimentado com a tradicional saudação, era-lhe apresentada água, num recipiente, para lavar os pés e era perfumado com óleo, derramado na sua cabeça (Lc 7, 44-47).
Com respeito à acomodação e à refeição, tudo era cuidado nos mínimos detalhes.”
Pe Edgar Barbosa